Na noite de segunda, tinha previsto fazer imensas coisas em casa. Mas, um dia mais puxado, e este barregão gigante, com esta criança que se anda a esticar fortemente dentro deste útero, fizeram com que, depois do jantar, não tivesse forças quase para me mexer.
Resultado: o mais velho ficou com os avós e eu fiquei no sofá até que o pai chegasse. E não fiz absolutamente nada do que queria fazer.
Ontem, cheguei a casa cheia de energia. Jantámos, eu e o mais velho, com os avós e viemos para casa.
Tratei do miúdo, arrumei limpei as casas de banho, passei o chão, limpei a cozinha, passei o chão da cozinha, fiz um bolo e ainda fiz iogurtes, que deixei a fermentar durante a noite.
E isto serve para aprendermos a aceitar que, por mais planos que façamos, nem sempre as coisas correm como planeado e, quando assim é, há que aceitar e reduzir as expectativas, para não cairmos na tentação de nos sentirmos frustrados.
Nós, seres humanos, não somos máquinas. Não estamos sempre da mesma forma, com a mesma disposição. E isso reflete-se na nossa agenda, nas nossas tarefas, nos nossos projetos. Há dias em que, pura e simplesmente, não conseguimos corresponder às nossas próprias expectativas. Mas devemos aceitar isso e usar para que, no dia seguinte, tenhamos energias recuperadas.
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