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Iogurtes caseiros

Fazer iogurtes tem-se tornado uma constante, cá por casa, desde que estou mais tempo em casa e organizo melhor a minha vida doméstica e familiar.

As vantagens são quase incontáveis: como produtos cuja proveniência e ingredientes conheço, sem corantes nem conservantes, com pouca ou nenhuma adição de açúcar ou outros adoçantes, com sabores que, muitas vezes, nem existem no mercado. Faço-os quando quero, ficam bem mais económicos e permitem-me pequenos-almoços e lanches mais saudáveis (porque se tiver iogurtes feitos, evito comer outras coisas de compra).

Além disso, como estamos mais tempo em nossa casa e menos da dos avós, o meu menino mais velho já toma mais pequenos-almoços em casa, bem como lanches, pelo que consome muitos mais iogurtes (sim, porque agora lembrou-se que não quer leite).

Assim, fazer os meus próprios iogurtes, além de um desafio, passou a ser uma "necessidade". E as opções são imensas. As receitas são aos milhares e, a verdade é que a imaginação é o limite. Raras vezes faço uma receita. O que faço é seguir a receita de iogurte natural e, se for o caso, adicionar aromas ou frutas a gosto, para lhe dar o toque e sabor que pretendo. Ou seja, raramente há iogurtes iguais cá em casa. Depois, posso fazer líquidos, sólidos... E, dentro dos líquidos, posso variar na textura, se os pretendo mais espessos ou mais líquidos...

Eu tenho e faço-os com a Bimby, mas a verdade é que há infindáveis receitas para fazer no tacho. E cuja facilidade também incentiva à sua confecção!

Quanto à fermentação, tenho duas iogurteiras (que comprei mais pelos frascos, porque é difícil encontrar frascos que se adequei aos meus gostos e necessidades - ou são grandes demais, ou não gosto das tampas, ou têm demasiada forma, etc). Mas fermento-os no forno durante toda a noite. Embrulho os frascos numa manta polar ou numa toalha de cozinha, coloco no tabuleiro do forno, que pré-aqueci a 50º, e deixo-os por 8 a 12 horas (com o forno desligado). Saem sempre bem. Não vou mentir: não saem tão sólidos como os de compra mas, como normalmente acabo sempre por mexer os de compra para os por cremosos, fico satisfeita com o resultado dos meus.


Se ainda tem dúvidas, experimente. Não há nada melhor que abrir o frigorífico e vê-lo cheio de coisas feitas por nós...

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Dicas de aproveitamento #2

Conforme tinha dito neste post , a ementa semanal sofreu já alterações. Isto porque, na segunda, preparámos os Lombinhos de pescada mas sobrou-nos um, que supostamente iria ser o meu almoço no dia seguinte. Sucede que, no dia seguinte, acabei por almoçar com a minha mãe e não comi o meu almoço. Mas, desde que iniciei esta nova etapa na minha vida, deitar comida fora está fora de questão. Então fiquei a pensar como poderia reaproveitar aquela posta de peixe. Vai daí lembrei-me de descongelar outra posta e fazer para o jantar peixe espiritual. Apesar de não ter foto, ficou delicioso e aproveitei os ingredientes que tinha. Então, aqui vai. Piquei uma cebola e dois dentes de alho e levei a alourar. Adicionei cenoura ralada q.b. e deixei a cenoura amolecer. Entretanto, adicionei o peixe, que fui desfazendo com a colher de pau, e deixei incorporar bem nos sabores. Depois disso, adicionei pão (duas carcaças), previamente demolhadas em leite e deixei cozinhar uns min