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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Molho de tomate

Eu tenho centenas de tomate em casa. A minha avó tem uma pequena horta e temos alguns legumes mas, os tomates, este ano, deram com muita abundância. Já congelei alguns sacos mas queria dar-lhes outra utilidade prática. Algo que me poupasse tempo e dinheiro, no futuro, em alguma circunstância. Vai daí que no blog "Na Cadeira da Papa", vi um post sobre confeção de molho de tomate para congelação. Inspirei-me nesse método e pus o molho a fazer na Bimby: 1 cenoura, 1 cebola generosa, alho, cerca de 700 gr de tomate; triturei e deixei a cozinhar por cerca de 25 minutos. Saiu um molho de tomate bem cheiroso, que tinha aromatizado com orégãos e manjericão, que agora vou colocar em formas de queque, de silicone, e congelar. A ideia é que, numa emergência ou quando puramente me faltarem ideias para almoço ou jantar, juntar aquele pedaço congelado a outros ingredientes, acrescentar a uma massa e já está. Simples, prático, delicioso e ... caseiro!!! Tudo de enco

Comprar online

Agora, com esta barriga, custa-me mais ir às compras. E nem sempre o marido pode ir comigo. Ou nem sempre conseguimos ir no fim-de-semana. Eu, pessoalmente, adoro ir ao supermercado. Percorrer calmamente todos os corredores. Pegar nos produtos, comparar preços, e tudo isso. Adoro ensacar as compras. Adoro levá-las para casa. E gosto, particularmente, de fazer isso a três. É um género de ritual em família. Mas, de facto, tem sido muito complicado gerir essa necessidade. E, além disso, acredito que gastamos muito mais do que precisamos. Porque comemos com os olhos. Porque vemos promoções de produtos dos quais não precisamos. Porque temos mil-e-uma-ratoeiras para nos fazer comprar o que não queremos/precisamos. E, depois, porque somos dois adultos a ver, a ser severamente tentados. Por isso, uma das nossas estratégias em teste é começar a fazer comprar online . Já cheguei a fazer pontualmente. Mas, agora, queria experimentar fazer disso sistema. Acredito que não funci

Resoluções #5

Poupar. Sinto que gerimos, ambos, muito mal o nosso dinheiro. Gastamos demais em supermercado, por falta de organização doméstica. E temos, assumo, alguma dificuldade em gerir o nosso orçamento, despesas e a conta. Nunca tivemos problemas, felizmente, de liquidez. Nunca comprometemos a nossa subsistência e, também felizmente, nunca nos faltou nada. Mas sentimos que gastamos muito em porras-que-não-nos-são-úteis, que o dinheiro nos voa da conta e que não usufruimos, verdadeiramente, dele. Ou seja, com os rendimentos que temos, poderíamos ter uma poupança bastante mais significativa e ainda poderíamos fazer coisas muito mais interessantes a dois e a três. Mas nunca dá porque gastamos nas coisas erradas, nos momentos errados. Tudo, por pura azelhice e falta de competências. Isso é precisamente o que pretendo(emos) mudar. Queremos passar a gerir melhor o nosso orçamento, a nossa conta, os nossos gastos. Porque sabemos que poderíamos rentabilizar muito mais o que ganham

Foco _ Produtividade

Começo a acreditar, cada vez mais, que nós somos o que nós quisermos ser. Basta juntarmos uma dose generosa de força de vontade, foco, dedicação e intenção. Que o céu é o limite. Acho que o pior é mesmo começar, dar o primeiro passo, saber o que fazer primeiro, o que mudar em primeira linha. Esta parte está a ser particularmente custosa e demorada. É o que me custa mais interiorizar. Mas é o que me está a dar mais gozo, porque percebo, efetivamente, que tudo só depende mim! É muito chato quando queremos fazer e acontecer e estamos dependentes de outros para podermos avançar em determinado projeto, vontade ou sonho. Neste caso, sou eu e eu mesma. Só eu posso mudar. Só a mim posso assacar responsabilidades. Mas também só comigo tenho de comemorar as minhas conquistas. Estou a tentar focar naquilo que quero fazer. No que posso, efetivamente, fazer. E depois é só priorizar e dar o primeiro passo. Mas, para já, não está a correr muito mal.

Foco _ Produtividade

Começo a acreditar, cada vez mais, que nós somos o que nós quisermos ser. Basta juntarmos uma dose generosa de força de vontade, foco, dedicação e intenção. Que o céu é o limite. Acho que o pior é mesmo começar, dar o primeiro passo, saber o que fazer primeiro, o que mudar em primeira linha. Esta parte está a ser particularmente custosa e demorada. É o que me custa mais interiorizar. Mas é o que me está a dar mais gozo, porque percebo, efetivamente, que tudo só depende mim! É muito chato quando queremos fazer e acontecer e estamos dependentes de outros para podermos avançar em determinado projeto, vontade ou sonho. Neste caso, sou eu e eu mesma. Só eu posso mudar. Só a mim posso assacar responsabilidades. Mas também só comigo tenho de comemorar as minhas conquistas. Estou a tentar focar naquilo que quero fazer. No que posso, efetivamente, fazer. E depois é só priorizar e dar o primeiro passo. Mas, para já, não está a correr muito mal.

Deixar a cozinha arrumada

Este é um dos meus novos lemas. Todos os dias, tento deixar a cozinha arrumada e pronta para nos receber na manhã do dia seguinte. Não digo que tenha cumprido fielmente esse mantra, porque como andamos em remodelações e arrumações constantes, a cozinha acaba sempre por ser o armazém do que saiu dos cómodos (desde as sacas do que é para reciclar, do que é para dar, entre outras coisas) - porque é da cozinha que depois fazemos a redistribuição. Mas, pelo menos a zona alimentar e a louça têm de estar limpas e lavadas. Todas as noites. E podem ter a certeza que é uma mudança extraordinária, com benefícios incríveis, com tão pouco sacrifício. Este é dó um dos muitos desafios. Daqueles que são facilmente exequíveis, com boa vontade e prática. Não implicam gastos adicionais nem uma reviravolta muito grande na nossa vida. É apenas mais um hábito, a somara tantos outros que temos. Agora, podem ter a certeza que entrar de manhã numa cozinha limpa e cheirosa tem outro nível,

Resoluções #4

Decorar a minha casa. Ao longo de quatro anos, fomos mobilando o essencial. Sempre que ia sendo necessário. E sempre de forma remendada: tira aqui, põe ali. Mas sempre sentimos que as coisas não estavam como queríamos, como gostávamos e que a nossa casa não aparentava, na sua essência, ser um verdadeiro lar. Esta é uma das coisas que pretendemos mudar. E queremos aproveitar esta onda de limpezas e mudanças para fazer por isso. Não há nada que chegue a uma casa perfumada e adornada com coisas que transmitam a energia e a aura dos que nela vivem...

Arquivo de receitas

Eu já disse que tinha dezenas (talvez centenas) de revistas Bimby e Teleculinária Robot Cozinha? Pois, durante cerca de três anos encomendava num quiosque da minha zona ambas as edições e ia levantar todos os meses. No início, fazia quase sempre, pelo menos, uma receita. Mas o tempo foi passando e o meu tempo livre foi diminuindo a olhos vistos. E, sejamos francas e honestas, a disposição e o entusiasmo também. Meses havia em que nem chegava a abrir a revista. Este ano parei com esse hábito e só compro se realmente me interessar. Isto porque, a somar ao desperdício de dinheiro e de espaço, cheguei à conclusão que muitas revistas, pura e simplesmente não valiam a pena! Eu compro revistas para ter receitas práticas para o meu dia-a-dia. Receitas que me motivem a usar a Bimby todos os dias e me mostrem receitas fáceis e com ingredientes-de-todos-os-dias. Ora, não sei se é por as revistas serem feitas mais para o centro que, muitas delas têm receitas muito "gourme

Resoluções #3

Criar uma rotina de organização. Eu sou extremamente produtiva. Quando quero. E aí encontra-se o cerne da questão: sou muito indisciplinada (se trabalhar sozinha ou para mim), desorganizada, distraída e desmotivada! Se não tiver algum elemento externo de controlo, tenho muita dificuldade em focar-me, em organizar-me, em produzir à velocidade de que sou genuinamente capaz. Para mim, é um dos meus pontos mais fracos. E bem fracos. E um dos meus grandes projetos de aperfeiçoamento: rentabilizar mais o meu tempo, usando-o para fazer a coisa certa, no momento certo. Tenho tentado alguns sistemas de organização, tanto pessoal, como profissional e doméstica. Mas acabo sempre por parar a meio e desmotivar. Já testei agendas (várias) em papel, em suporte eletrónico. Ja fiz listas e mais listas. Mas nada funciona! Agora, voltei ao bom método físico, de papel, para a agenda. Comprei um caderno ARC, da Staples. E toda eu rejubilei quando vi que a própria Staples criou a agen

Néctar tipo Compal

Eu adoro um bom sumo néctare não é qualquer marca branca que me satisfaz neste domínio. O meu amor pequenino também gosta muito de "xuminho" e, muitas vezes, ao pequeno-almoço, rejeita o leite e pede sumo. E ai de quem tente demovê-lo. Ora, ter sempre em casa sumo de compra nem sempre é possível. Desde logo porque fica dispendioso. Mas muitas vezes esqueço de comprar, ou acaba-se. Esta é mais uma das situações que andei a adiar vezes e vezes sem conta. Ora por preguiça, ora por falta de tempo, ora por falta de ingredientes. Mas, de facto, é uma receita que já vi publicada centenas de vezes nas páginas de facebook relacionados com a Bimby e em blogs. E os comentários eram todos muito positivos, o que só poderia significar que era eu que estava a perder! Para continuar nesta minha saga de poupança/renovação de hábitos domésticos e alimentares, decidi que esta receita estaria no topo das minhas prioridades: se corresse bem, não só significava que poderia poupar imenso neste prod

Leite Ucal

Espero que não seja energia de principiante, nem emoção do projeto em arranque, mas estes primeiros dias têm corrido bem. Como tinha falado aqui , um dos objetivos desta nova fase da minha, e nossa, vida era rentabilizar a Bimby. Aqui em casa consumo muito leite com chocolate (não consigo beber simples e o pequeno-almoço, para mim, é algo dramático). O marido também dá a sua ajuda, pelo que gastamos muito dinheiro do orçamento familiar em leite que é processado, tem corantes e conservantes e tantos outros produtos em nada positivos para a nossa saúde. Apesar de ter sempre chocolate em pó para o leite, muitas vezes tomo o pequeno-almoço no trabalho (levo de casa), pelo que queria uma solução igualmente prática para transportar, saborosa mas económica ou, pelo menos, mais saudável. Já ouvira falar muito da receita da "DonaBimby", esta aqui . E para iniciar esta nova etapa, decidi experimentar, até porque sou particularmente adepta do Leite Ucal. O resultado foi absolu

Resoluções #2

Cozinhar de forma mais saudável. Até agora, fui sempre desenrascando. É mesmo esse o termo correto. Cozinhei (eu ou o marido), sempre por necessidade, e sempre em cima do acontecimento. Decidimos sempre as refeições à última hora e temos pouca variedade no frigorífico e congelador. Desde logo porque, fruto dos turnos esquisitos que o marido fazia até há dois meses, bem como dos meus horários bem extensos, fazíamos muitas refeições em casa dos meus pais. Ora, isso desincentivava-me de comprar ingredientes que, pela certa, ia deitar fora sem rentabilizar. Sim, porque se os comprasse para determinada refeição, o mais provável era não ter outra para os aproveitar. Além disso, raramente tinha oportunidade de testar novas receitas (nomeadamente, na Bimby) e de explorar outros alimentos e opções. Daí que os nossos menus sejam demasiado típicos e repetitivos, além de pouco saudáveis. A minha outra grande proposta de melhoria é inverter esta situação e passar a apostar numa

Arrumações profundas

Neste projeto comum de mudança de vida e de método e de melhoria contínua, o primeiro local para iniciar a revolução foi a cozinha: porque é o coração da casa, porque é a base de tantas outras coisas e porque era a divisão da casa mais subaproveitada. De facto, temos uma cozinha bem generosa de dimensões, mas com bastantes limitações: a porta interior limita uma parede, uma porta/varanda exterior limita outra quase na totalidade, uma janela sobre a banca limita a utilização de outra parede e, por fim, um radiador de aquecimento bloqueia parte de outra parede. Resultado: zero paredes absolutamente livres e disponíveis,  o que nos limita na escolha e disposição do mobiliário e que foi bastante castrador no momento de planear a cozinha. Claro que não ajudou o facto de os carpinteiros que trabalharem conosco mais parecerem talhados para serralharia, de tão maus que eram. E menos ainda a nossa inexperiência nas lides domésticas, que foi decisiva no momento de escolher o tipo de arm

Resoluções #1

Usar a minha Bimby. Tenho a Bimby desde que casei, ou seja, há quase quatro anos. E sou fã incondicional, não abdicaria dela por nada. Mas sinto que não a uso, que não a rentabilizo, que não exploro todo o seu potencial. Mas, de facto, até hoje nunca tive muita oportunidade de a explorar - sim, porque para trabalharmos a Bimby em todo o seu potencial, precisamos conhecer bem a máquina e testá-la ao seu máximo, de modo a ganharmos confiança para nos arriscarmos em receitas nossas e coisas mais avançadas. Assim, o meu primeiro objetivo nesta nova etapa da minha vida é passar a usá-la mais, muito mais. E fazer em casa o maior número de coisas possíveis. Por vários motivos, entre os quais se destacam a qualidade do que comemos e a evidente poupança que isso implica no orçamento doméstico. Por exemplo: quero começar a fazer os meus próprios sumos, leite chocolatado, molhos, alimentos e refeições para congelar, entre um sem fim de opções e possibilidades.  O céu é o limi

Cá em casa

Aqui em casa há uma interação enorme entre mim e o marido. Digamos que nos primeiros tempos não foi propriamente fácil, mas mais por falta de hábitos de ambos do que de boa vontade. A verdade é que tanto ele como eu vínhamos de realidades familiares em que nunca foramos obrigados a fazer nada em casa: ele porque é homem; eu porque sempre tive a minha mãe em casa a tempo inteiro, que chamava a si todas as tarefas domésticas (não que eu não ajudasse - mas era só isso mesmo). Assim, partilhar casa de um dia para o outro e ficar encarregue de a organizar, gerir e limpar, não foi tarefa fácil para nenhum de nós. Mas, no fundo no fundo, o marido continuava a acreditar que a realidade dele não iria mudar e isso, definitivamente, não seria verdade. Pelo que lhe custou um bocadinho a adaptar-se à nova realidade e ao facto de não lhe incumbir "ajudar-me" nas tarefas domésticas, mas sim partilhá-las inteiramente comigo. Passados quase quatro anos, ele (e eu, obviamente) tra

Em Ponto de Rebuçado

Diz-se, num dos significados da expressão que dá título a este blog,  daquilo que atinge um apuro extremo. Mulher, esposa, mãe (de um menino lindo e com outro a caminho) e profissional, o tempo não sobra e a verdade é que o pouco que tenho é muito mal aproveitado e organizado. 2016 tem-se revelado um ano de muitas e profundas mudanças na minha vida pessoal, familiar e, por fim, profissional. E sinto que chegou o momento de aproveitar todas essas mudanças para mudar a minha vida e revolucionar a minha postura perante todas as frentes em que me divido: mulher, esposa, mãe e profissional. Sinto que posso rentabilizar o meu tempo e, principalmente, o meu dinheiro, com pequenas, mas profundas alterações. A verdade é que vou lendo blogs de pessoas extremamente ocupadas mas que conseguem dividir-se e, além de manter vidas profissionais agitadas e preenchidas, dar atenção à família, manter a casa devidamente limpa e organizada, cozinhar diariamente refeições saudáveis e apetitosas