Ponto de Rebuçado

Estes dias, coloquei na minha ementa semanal esta receita, que retirei do portal Cookidoo . Como normalmente congelo a carne picada em doses de 400g/500g, iria sobrar-me carne. Além de que seríamos três adultos e uma criança à mesa, para uma refeição prevista para alimentar 6 pessoas. Decidi manter as quantidades e confecionar a receita toda. Todos jantámos, e bem. Mas sobrou massa e muita carne. Aqui, aproveito para referir que esta receita é realmente económica. Com 200g de carne, conseguimos mesmo alimentar 6 pessoas, com um prato nutritivo e colorido, bem como saudável. No dia seguinte, ao jantar, reciclei as sobras. Coloquei a massa num pirex de forno, espalhei por cima as sobras da bolonhesa, juntei queijo e pão ralado e levei ao forno. A mesma refeição, com um toque diferente. Divinal, mesmo! Como tinha que aproveitar o resto da carne congelada, que não podia voltar a congelar, então decidi fazer um género de bolonhesa inventado. Agora tenciono fazer um empadã

Eu sou adepta de iogurtes caseiros. Foi umas das coisas que muito me surpreendeu quando adquiri a minha Bimby. E foi, definitivamente, uma das coisas que pesou na decisão de comprar o novo modelo. Então, desde que tenho a TM5, tenho abusado dos iogurtes, e tentado variar na sua composição: para não cansar e para experimentar ao máximo as mil e uma variedades. Já há muito que estava curiosa sobre os tão falados iogurtes de gelatina, e foi desta vez que decidi experimentar. São, de facto, deliciosos, além de simples preparação. Depois, permitem a consistência ideal, além de que uma mistura de sabor e textura incrível: no fundo, ficam no intermédio entre o iogurte e um pudim. A outra vantagem, é a diversidade de sabores que podemos alcançar. Desta vez, experimentei com o sabor de melancia, e até usei um preparado para gelatina de marca branca. Segue a receita, com um conselho: experimentem!!! Ingredientes: 1 l leite 1 iogurte natural 1 saqueta de gelatina de s

Hoje, era quase hora de almoço e não havia sopa. Para nenhum dos meninos (sim, porque o mais novinho já se estreou neste universo!). Tinha acabado de comprar alguns legumes, e tinha outros congelados. Havia que por mãos à obra. Em dois tempos preparei os legumes da sopa do mano mais velho, meti tudo na Bimby e deixei-a fazer o seu trabalho! Ao mesmo tempo, foram a cozer uns legumes para servir de acompanhamento, temperados com azeite, molho de soja, sal e pimenta. Quarente minutos depois, o resultado era uma sopa deliciosa e simples de preparar, bem cremosa e sem grumos. E uma quantidade de legumes cozidos no vapor, saudáveis e deliciosos, prontinhos a levar ao dente. Acabada uma sopa, era hora de tratar da sopa do mais pequenino. A cenoura já estava cortada e limpa, porque despachei esse serviço quando tratava da outra sopa. A abóbora também. Portanto, foi só cortar a batata e meter os ingredientes todos dentro da Bimby, outra vez.  Entretanto, descasquei três

Eu cá gosto (muito) de receber pessoas. De organizar. De pensar em detalhes para agradar ao aniversariante, quando é o caso. De pensar em detalhes para agradar a quem vem. Planear isto ou aquilo, porque este ou aquele gostam.  É por isso que, salvas raras e honrosas exceções, prefiro fazer festas no conforto do lar. Claro que, não posso esquecer que nem todos têm condições de espaço para isso. Mas, tendo, prefiro mil vezes receber em casa. Quando é para festejar algo relacionado com os nossos filhos, as coisas ganham uma proporção ainda maior. Este ano foi o verdadeiro ano em que ele adquiriu a noção de que ia fazer anos. Que ia ter prendas. Que ia ter uma festa. Falou nisso vários dias antes. E isso deu ainda mais sabor aos preparativos, ao planeamento. Todavia, há para mim o reverso da medalha.  Não sou grande cozinheira, não sei fazer coisas muito elaboradas.  Mas até aí tudo bem: viver em regime de condomínio privado com a mãe e com a avó dá muito jeito quando

Como já disse aqui, o meu primogénito fez ontem três anos. Como achamos que ainda não daria grande valor a festas com amiguinhos , preferimos fazer uma comemoração alargada na escolinha, e fazer uma pequena reunião em casa, com as pessoas mesmo próximas. Era suposto ser só um bolinho e uns miminhos, mas por ser a um dia de semana, achámos melhor fazer um lanche ajantarado, para que as pessoas pudessem chegar mais cedo e usufruir, elas e o pequeno, do dia. De uma coisa simples, passámos rapidamente a algo que saiu do nosso controlo. Mas que correu lindamente e fez as delícias do nosso homem pequenino. De todo o modo, passo a dar algumas dicas (acrescentem as vossas, que assim ficamos todos a ganhar). Preparar uma lista com antecedência Isto pode parecer dispensável, mas para mim não é. Já me chegou a acontecer prever colocar determinada coisa na mesa, comprá-la (ou comprar os ingredientes) e depois, com as pressas e com os outros afazeres, esquecer de fazer ou por n

Hoje comemoro três anos sobre um dos dias mais felizes e drásticos da minha vida. O dia em que tudo, mas mesmo tudo mudou. O dia em que de dois, passámos a três. O dia em que deixei de viver sem preocupações constantes. O dia em que aprendi a amar, de forma intensa, inteira, desmesurada e sem cobrança. Um amor incondicional, avassalador, que sai de dentro de mim. O dia em que assisti, em pessoa, ao verdadeiro milagre da vida.~ Parabéns, filho. Que a vida te saiba sempre sorrir e devolver a alegria que tens, e que eu te possa acompanhar e guiar ao longo dos desafios que terás de enfrentar!

Ontem fui comprar frutas e legumes, dos bons. Daqueles que compro, raramente, numa banca de legumes, que também tem banca na feira. Adoro lá ir: os legumes são todos frescos, vistosos, grandes e gostos. As frutas são bem tratadas, sabem efetivamente a fruta, dura e é grande e saborosa. Vou lá poucas vezes por um motivo ridículo: a maior parte do que compra acaba em desperdício, porque não uso nem aproveito, devido a vários fatores que já fui mencionando ao longo de vários posts. Mas ontem lá fui. Era ver-me, parecia uma criança numa banca de doces e guloseimas! Escolhi morangos, cenouras (daquelas grandes e vigorosas), couve branca, couve-for, brócolos, papaia e maçã. E, quanto aos legumes, comprei em maior quantidade. Ontem à tarde, no fim do almoço, decidi tratar de tudo, para evitar desperdícios. Então, comecei pelos brócolos: coloquei em água e vinagre, para me certificar que ficavam bem limpos. Depois, coloquei naqueles recipientes de secar alface e sequei-os

Como tinha dito, estes dias cozi pescada. Mas o que não disse é que a tive de cozer porque a tinha posto a descongelar mas, por motivos vários, acabei por não jantar em casa em nenhum dia da semana. E, para salvar o peixe já descongelado, cozi-o de forma simples e coloquei no frigorífico. E lá ficou, à espera que decidisse um prato saboroso onde o aproveitar. Sábado, foi dia de ronha e de aproveitar os sofás de casa. Com aquele temporal, apetecia uma refeição de forno e, para comemorar o fim de semana, e o facto de estarmos os quatro juntos,a conviver, queria algo mais especial. Há muito tempo que queria experimentar um souflé. Então, surgiu a possibilidade perfeita. A receita que segui encontrei-a aqui , mas adaptei-a. Primeiro, porque já tinha o peixe cozido. E depois porque, antes de começar a receita, piquei e refoguei meia cebola e duas cenouras, para juntar ao peixe, o qual desfiei em conjunto com o preparado do refogado. Acho que podia ter ficado um bocadinh

Esta semana cozi umas postas de peixe na cozinha mas acabei por me esquecer da panela em cima da placa de um dia para o outro e, então, ficou um cheiro a peixe que não se aguentava. Vai daí, lembrei-me de um truque caseiro que a minha mãe me ensinou (as mães, sempre as mães), e pus uma panela com água a ferver. Juntei uma cebola aberta ao meio e vários paus de canela. Deixei ferver por bastante tempo, e o resultado é uma cozinha aromatizada e cheiros eliminados. E vocês, já experimentaram?

Ontem, como habitual aos domingos, o lanche/jantar era em casa dos meus pais. Os meninos passaram lá a tarde e como não queriam vir para casa, nós, adultos, aproveitámos e viemos a casa dar um jeito às coisas. Numa hora, adiantámos as arrumações, demos um jeito à cozinha, fizemos as compras da semana (na internet, claro), decidimos a ementa da semana e, entretanto, lembrámo-nos de que talvez pudéssemos adiantar o jantar do dia seguinte. Ora então, ainda tínhamos uma posta de bacalhau bem generosa que sobrou do ano novo e congelámos inteira. Bem, enquanto o marido adiantava umas coisas, tratei de por o bacalhau a descongelar. Entretanto, ele veio desfiá-lo enquanto eu e a Bimby descascávamos alho para conservar em azeite. Depois, comecei a fazer a receita de lasanha, que retirei daqui . Entretanto, tanto eu como o marido dávamos um jeito ao que ainda estava por fazer. Na verdade, há sempre coisas por fazer nesta casa! Passado uma hora, tínhamos a casa arrumada, o ja

Este post está sublime - como todos os da Cocó na Fralda. E retrata, na perfeição, a problemática da tralhificação, doméstica ou não.  A verdade é que mesmo quando tiro um dia para organizar determinado cómodo/móvel, sempre sobram elementos que não se adequam em nenhuma categoria. Quando assim é, costumo colocar uma caixa para as tais coisas soltas. E enfio tudo o que não cabe noutras categorias. Sim, também gostava de ser organizada por natureza. Mas as tralhas acabam sempre por vencer. Mas este ano, muita coisa está e vai mudar....

Considero hoje, mais do que nunca, que os pagamentos por multibanco revestem um ataque à poupança e boa gestão financeira pessoal. Porque não vemos, fisicamente, o dinheiro a sair da conta. A ser gasto, ou melhor, muitas vezes desperdiçado. Porque não temos a percepção imediata e visível do que fica. Desde há muito tempo que venho falando com o meu marido que precisamos alterar a forma de pagamento das nossas compras e serviços. Mas vai passando. Cai outro ordenado e voltamos ao mesmo sistema. Por preguiça e por comodismo. Mas uma das soluções que estamos a ponderar para este novo ano é passar a retirar todo o dinheiro disponível quando cai o rendimento do salário. A estratégia passaria por: Fazer um ficheiro excel com a contabilização, certa ou por estimativa, dependendo do tipo de despesas, das despesas fixas que temos por mês, nomeadamente das que saem por débito direto em conta; No dia em que cai o ordenado, retirar o excesso (ou seja, a diferença entre o sal

O meu calcanhar de Aquiles é a gestão financeira. Não sei organizar-me, não sei gerir o meu dinheiro. Até agora as coisas sempre correram bem, porque tenho sempre dinheiro de lado e, se num determinado mês aio foram do controlo, tenho como equilibrar as coisas. Mas sinto-me mal porque sei que podia e deveria juntar muito mais dinheiro. E, pior ainda, porque sei que gasto mal o meu dinheiro. Porque se o gastasse em coisas que me dão prazer, em saídas a dois, em programas de família, em bens para a minha casa... não o dava por mal gasto. O problema é que sinto que desperdiço dinheiro em coisas muito fúteis, e de modos a que mal me apercebo que o gasto. E quando quero gastar num ou outro pequeno luxo ou prazer, coíbo-me, porque não tenho grande folga financeira. Este vai ser o meu grande projeto para este novo ano, principalmente porque em termos económicos as coisas vão mudar - e muito! Então, acho que preciso passar para o papel as coisas tal como elas são: quanto entra

2016 já passou e foi um grande ano, em todos os sentidos. Mas, mais que isso, foi vivido em pleno - como aliás, vivo tudo na minha vida! Foi um ano de mudanças, de melhorias, de aprendizagem constante e de algumas conquistas em termos de organização. 2017 promete ser um ano de ainda mais e maiores mudanças, em que a organização terá de estar potenciada ao máximo, para me conseguir dividir pela profissão, instável e sem horários, pela família, com a novidade de sermos agora quatro e, por isso, ser responsável por mais um ser, pelos meus momentos, também tão necessários. 2017 será ainda um ano de mudança económica e isso vai implicar que aprenda a gerir muito bem o meu orçamento, pessoal, familiar e profissional. Tenho tanto para conquistar que nem sei bem por onde começar. Mas acredito num bom ano. Bom ano para todos!!!