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Festa em Casa #2

Eu cá gosto (muito) de receber pessoas. De organizar. De pensar em detalhes para agradar ao aniversariante, quando é o caso. De pensar em detalhes para agradar a quem vem. Planear isto ou aquilo, porque este ou aquele gostam. 

É por isso que, salvas raras e honrosas exceções, prefiro fazer festas no conforto do lar. Claro que, não posso esquecer que nem todos têm condições de espaço para isso. Mas, tendo, prefiro mil vezes receber em casa.

Quando é para festejar algo relacionado com os nossos filhos, as coisas ganham uma proporção ainda maior. Este ano foi o verdadeiro ano em que ele adquiriu a noção de que ia fazer anos. Que ia ter prendas. Que ia ter uma festa. Falou nisso vários dias antes. E isso deu ainda mais sabor aos preparativos, ao planeamento.

Todavia, há para mim o reverso da medalha. 


Não sou grande cozinheira, não sei fazer coisas muito elaboradas. 
Mas até aí tudo bem: viver em regime de condomínio privado com a mãe e com a avó dá muito jeito quando precisamos que nos ajudem a cozinhar e a dividir conosco tarefas para festas!
E depois há a Bimby, que trabalha sem parar nos dias que antecedem e nos próprios dias de festa. E permite coisas bem saborosas e, não menos importante, bonitas e apelativas!

Depois há a decoração. E a disposição de coisas. E tudo o resto.
E aqui está o caldo entornado. Eu sou uma pessoa da lógica, do raciocínio, do método. Mas, depois, chego ao lado criativo e a coisa não se dá. Mas pior ainda é passar das ideias à prática. Não funciona.

Só que hoje em dia, somos inundados diariamente por post, imagens e sites com imagens de festas de sonho, com tudo bonitinho, bem decoradinho, alinhadinho, com tema... E eu adoro. Venero. E babo. E roo-me de inveja. Talvez por isso acabe, mesmo que inconscientemente, a sentir-me ligeiramente frustrada quando vejo o resultado final das minhas festas.

Mas depois penso que, para mim, o que é importante é ter todas as pessoas com quem me importa comemorar, seja qual for a data. O importante é que se sintam bem em minha casa. Que consigam comer as coisas que faço. Mesmo que não sejam dignas de capa de revista.

O importante é que o meu filho delire com cada momento. E, na verdade, pouco lhe importa se a toalha combina com os guardanapos, se está tudo dentro da mesma coleção, se há enfeites maravilhosos e todos vintage pelas paredes...


Portanto, pensem sempre nisto. Invistam o melhor de vocês em tudo o que fazem. Sairá sempre melhor do que se tivesse sido comprado ou encomendado. E terá, realmente, outro sabor. Não só para vocês mas para aqueles a quem se destina!

E não se sintam frustrados por não sair digno de uma festa real.

De facto, nestas alturas, tento ser o mais prática possível, sem grandes desejos de realeza ou de imagens capazes de destaque internacional :) E vocês?

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Dicas de aproveitamento #2

Conforme tinha dito neste post , a ementa semanal sofreu já alterações. Isto porque, na segunda, preparámos os Lombinhos de pescada mas sobrou-nos um, que supostamente iria ser o meu almoço no dia seguinte. Sucede que, no dia seguinte, acabei por almoçar com a minha mãe e não comi o meu almoço. Mas, desde que iniciei esta nova etapa na minha vida, deitar comida fora está fora de questão. Então fiquei a pensar como poderia reaproveitar aquela posta de peixe. Vai daí lembrei-me de descongelar outra posta e fazer para o jantar peixe espiritual. Apesar de não ter foto, ficou delicioso e aproveitei os ingredientes que tinha. Então, aqui vai. Piquei uma cebola e dois dentes de alho e levei a alourar. Adicionei cenoura ralada q.b. e deixei a cenoura amolecer. Entretanto, adicionei o peixe, que fui desfazendo com a colher de pau, e deixei incorporar bem nos sabores. Depois disso, adicionei pão (duas carcaças), previamente demolhadas em leite e deixei cozinhar uns min